Nada
Nada há ser dito,
Nada há se ser,
Só há
Um vazio de mote,
Um vazio de morte
Caindo
Na escuridão desabor do nada
Nem preso nem solto nem suspenso,
Submerso na dor
Fica um princípio destorcido de homem
Sem saber direito o que é,
O que seria
Ou o que um dia,
Se dia houver,
Há de ser.
Nada
Nem um pontinho perdido,
Nada
_Esse
É meu retrato
Enquanto ando de braços dados com o desamor
Embebido pelos gritos do desabor.
Jeovânia P.01/03/2009.
domingo, 1 de março de 2009
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