_Vida
Dedicado ao meu avô, senhor Otávio Correia Oliveira,
de Jeovânia P.
Quem parte
Nem sente
Os mimos
De quem acabou de chegar
E abraçar
Um mundo de cores
Já não mais vistas
Por olhos cansados,
Doentes.
Quem chega?
Chega inocente,
Com a aprender,
Perceber, sonhar...
Quem parte?
No mínimo
Deve ter medo
Do inominável,
Do silêncio profundo
Gritando na solidão
Dos cegos,
Dos enfermos,
Pois, são noivos da morte.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
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